sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Piolho: café de tradições


Longe vão os tempos em que os opositores ao fascismo se reuniam no Piolho, para debater ideias e realizar tertúlias nas noites do Porto. Local de reunião de intelectuais e artistas de várias gerações, o Piolho acompanhou períodos fundamentais da história da cidade do Porto. Testemunhas disso dão as inúmeras placas espalhadas pelas suas paredes. Nos anos 60 e 70, o Piolho congregava activistas estudantis de várias tendências e jovens trabalhadores de fortes convicções e é, ainda hoje, o ponto de encontro de estudantes de diferentes faculdades. Para qualquer estudante o Piolho é mais do que um simples café. "Piolho é encontro, é folia, é amizade, é juventude, são os eternos anos de estudante”, diz Graça Salgueiro, estudante universitária. Ponto invariavelmente ligado aos estudantes, tem como particularidade a clientela diversificada e o ambiente informal.

José Martins considera que a remodelação recente não fez com que o Piolho perdesse o seu vínculo do café dos estudantes, mas a deslocação das Faculdades para o Campo Alegre ou para o Hospital de S. João fez com que durante o dia houvesse “maior diversificação de faculdades”. “Temos agora a reitoria que preencheu a vaga que os estudantes deixaram durante o dia. À noite, continua a ser o ponto de encontro dos estudantes”.

O nome Piolho vem do elevado número de estudantes que frequentavam o café: “há 60 ou 70 anos atrás só os homens vinham ao Piolho e o espaço começou a tornar-se demasiado pequeno para tantos estudantes e eles acabaram por se considerar como uns piolhos no meio do espaço”.

Ana Margarida Pinto

“O piolho é a minha primeira casa”


José Martins é proprietário do café mais popular entre os estudantes da Invicta. Há 37 anos comprou, com o seu cunhado, o café Piolho e desde então fez deste “a sua primeira casa”.

Começou a trabalhar muito cedo, aos 10 anos, e desde então nunca mais parou. Aos 16 anos, à procura de melhores condições de vida, emigrou para França de onde regressou com 27 anos. Foi para o Porto, comprou o Piolho e hoje, com 55 anos, deseja perpetuar a tradição, “com muito orgulho eu consigo preservar a tradição do Piolho como café dos estudantes”. Considera mesmo que o Piolho é um café de tradições “os familiares transmitem uns aos outros, os próprios estudantes transmitem aos caloiros”. Também os alunos de Erasmus também levam o Piolho para o país deles, “os novos “Erasmus” que vêm já perguntam pelo Piolho. Já sabem que é aqui que se encontram, que é aqui que se bebe boa cerveja e o xi-ri-pi-ti que foi inventado por mim”.

Com uma clientela que abrange, essencialmente, a faixa etária dos 18 aos 25 anos, José Martins confessa que “a droga é uma preocupação de todos nós”. Não o preocupa o consumo de drogas dentro do seu estabelecimento, uma vez que dentro de um ou dois meses nem se poderá fumar no Piolho, mas considera que este é um problema de todos.

Entre risos confessa que o Piolho, mais do que o seu negócio, é a sua primeira casa. “ Eu sou ao contrário dos estudantes. Eles dizem que o Piolho é a sua segunda casa, mas é a minha primeira porque não estou tanto tempo na minha habitação como aqui”.

Recebe todos os estudantes de braços abertos e estes tratam-no com todo o respeito. “Temos uma relação de amizade. Eu vejo neles não um cliente, mas um amigo”. Considera que, no Piolho, todos os estudantes são acarinhados e eles retribuem com palavras “que são muito sensibilizadoras”. As placas que dão um colorido especial às paredes do café são também oferecidas pelos estudantes como homenagem ao Piolho. “É com muito orgulho que recebemos todas as placas. No Piolho haverá sempre espaço para as placas que os estudantes nos ofereçam”.

Ana Margarida Pinto

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Da Weasel@Pavilhão Atlântico (10/11/07)

"Foi a primeira vez que, em nome próprio, os Da Weasel subiram a este palco, naquela que constituiu uma das maiores produções de sempre a nível nacional".

"Um espectáculo bem pensado, alinhamento dividido em três partes de maneira a revisitar as diferentes tendências musicais do grupo desde a fase mais pesada, às canções de embalar, tudo apoiado num imponente jogo de luzes, e até explosões em palco, ao nível do melhor que se vê em produções de grandes nomes internacionais".



"Com uma produção única, que diríamos semelhante à dos artistas internacionais que costumam passar pelas grandes salas lisboetas, comprovaram que estão ao nível dos melhores".

"Foi provavelmente a noite de maior realização dos Da Weasel".

Nunca me deixes



Casa



Oh nigga,tu és nigga,nigga (Ft. Gato Fedorento)




Grande concerto...MESMO!!! Estes Da Weasel são grandes, gigantes....50m de altura. ;)
A crew partiu à aventura e divertiu-se imenso :D

Fantastic 4 representa...TÁS NA BOA
Fantastic 4 arrebenta...TÁS NA BOA

"Nós somos da crew...."

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Jantar de JCC @ Lar do Motorista

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

What a night;)

Segundinhos de Tortura VIII


Róis as unhas?
- o Van nistelrooy

Estás com frio?
-A Madre Tersesa Calcutá

Já curtis-t com a Diana Chaves?
-O José Malhoa



Sentes-t mal?
-O 50 Cent

A Vanessa Fernandes está tão habituada a vencer que quando vai à praia não apanha bronze, apanha ouro.

sabem qual é a radio mais ouvida nas maternidades??
-é a radio reNASCENÇA

Sabem porquê que as bandas de rock não precisam de electricidade???
-Porque têm bateria…


Que nome se dá a um grupo de cães???
Cão-junto.

Sabem o quê que costumam comer as pessoas alérgicas???
Pedras, terra, etc...
Sabem porquê???
Porque todas as pessoas com alergia dizem: "Porra, que comi-chão!!!"

Sabem como se chama o tio da parede???
É o Ti`Jolo...

Para onde vai a comida apreendida nos restaurantes pela ASAE?
Para a cadeia alimentar.

Sabem a anedota do elevador?
Não?
Eu também não, fui pelas escadas!